Hoje em dia, é comum confiar em gigantes da tecnologia para guardar o que mais importa: fotos, documentos, lembranças.

Quem aqui não tem um backup das fotos no Google Photos ou no iCloud?

A praticidade é inegável, mas será que estamos realmente seguros?

O que aconteceria com todas as suas memórias se, de repente, esses gigantes resolvessem descontinuar seus serviços? O Google, por exemplo, já fez isso diversas vezes com produtos populares. Imagine perder anos de recordações da noite para o dia.

E não são só as pessoas físicas que correm esse risco. Muitas empresas dependem de softwares como serviço (SaaS). O que acontece se a mensalidade de um desses serviços (muitas vezes cobrados em dólar) aumentar a ponto de se tornar inviável?

Ou pior, se a plataforma simplesmente sumir do mapa?

A portabilidade de dados nesses serviços de assinatura nem sempre é a prioridade, afinal, incentivar a migração para outro sistema concorrente não é algo saudável para o modelo de negócio deles.

Então, qual é a solução?

Não dependa de uma única plataforma. Use esses serviços, claro, mas tenha sempre um plano B. Faça backups regulares em HDs externos, invista em soluções de código aberto que permitam maior controle sobre seus dados.

Lembre-se daquele ditado: “Quem guarda, tem.” No mundo digital, ele nunca foi tão verdadeiro.

Nos falamos novamente daqui a quinze dias. Até lá, proteja suas memórias!