• Curitiba
  • New York
  • London
  • Tokio

Quantas vezes você já se viu em situações difíceis, onde o medo ou a insegurança o paralisaram, impedindo que tomasse uma atitude? E quantas vezes, ao olhar para trás, percebeu que essas situações se agravaram justamente porque você não agiu?

É comum pensar que, ao hesitar ou adiar uma escolha, estamos ganhando tempo, evitando um erro ou esperando o momento ideal. Mas a realidade é que, ao não fazer uma escolha, você está, na verdade, tomando uma decisão. Essa decisão pode parecer inofensiva à primeira vista, mas a inércia, frequentemente, tem um custo alto.

A inação permite que as circunstâncias sejam moldadas por fatores externos, tirando de você o controle sobre o rumo que as coisas tomam. Em muitos casos, essa passividade pode levar a resultados muito mais graves do que uma decisão equivocada, pois quando deixamos de agir, abrimos espaço para que as situações saiam do nosso controle.

É diferente esperar o momento certo e simplesmente não agir. Enquanto o primeiro pode ser uma estratégia consciente e calculada, o segundo é a entrega ao acaso, à sorte, ou pior, ao destino que os outros decidem por você. E, na maioria das vezes, quando você não toma a dianteira, alguém ou algo o faz por você, e nem sempre isso é favorável.

Por isso, é fundamental entender que, no fim das contas, a pior escolha que você pode fazer é não escolher. A vida é cheia de incertezas, e evitar decisões não faz com que essas incertezas desapareçam. Pelo contrário, elas crescem, multiplicam-se e, muitas vezes, tornam-se ainda mais desafiadoras.

Então, da próxima vez que se encontrar diante de uma decisão difícil, lembre-se: o risco de agir é real, mas o risco de não agir pode ser ainda maior.

Boby Vendramin

Tecnologia e Comunicação