Diz um antigo provérbio:
O aprendiz pergunta para o mestre:
Mestre, qual é o segredo da felicidade?
Pequeno Gafanhoto, o segredo da felicidade é não discutir com idiotas.
Mas, mestre, não concordo que esse seja o segredo.
Você tem razão!
Um ditado perfeito, mas, como diriam os tempos atuais, lacrador.
Quem aponta o idiota? Se eu de fato não “discutir” com idiotas, como eles deixarão de ser?
Quando você traça a linha:
1 – idiota.
2 – mestre?
Uma pergunta mais intrigante ainda:
Quando você está livre da vida que se comprometeu a viver?
Se comprometeu ou projetaram a vida e você acabou aceitando?
Perguntas.
A vida, ou pelo que menos aquela que vale a pena ser vivida, é todinha feita de perguntas.
Outra frase muito comum é:
Escolha suas batalhas. Não dá para ganhar todas.
Essa eu concordo.
Quer dizer, meu cérebro concorda, porque o rim, não.
Esse quer lutar todas.
Maldito rim.
Quando a gente escolhe as batalhas, só ganha.
- Você ganha a oportunidade de não perder.
- Você ganha o direito a soberba do “você não merece minha presença na sua guerrinha”.
- Você ganha a escolha.
Se você não concorda com isso, aposto, é novo.
Muito novo.
Em Star Wars, um dos maiores sucessos do cinema, vou ser sincero, não sei o motivo.
Um aprendiz ávido encontra um mestre focado.
Uma oportunidade.
Uma negação.
Uma inquietação.
Um compromisso quebrado.
Qual é o seu compromisso com aquilo que um dia se comprometeu?
Até quando ele vai?
Qual é o limite?
Perguntas.
Elas valem a pena.
As respostas, nem tanto.