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Acordo entre EUA e China traz alívio ao mercado e impulsiona disparada nas bolsas

O mercado financeiro global passou por uma reviravolta significativa nesta semana, após o anúncio de um acordo provisório entre Estados Unidos e China na segunda-feira, 12 de maio de 2025. O pacto, que estabelece uma trégua tarifária de 90 dias, foi recebido com entusiasmo pelos investidores, resultando em fortes altas nas bolsas americanas e otimismo cauteloso nos mercados internacionais.

O acordo prevê a redução das tarifas impostas pelos EUA sobre produtos chineses de 145% para 30%, enquanto a China diminuiu suas tarifas de 125% para 10%. Essa trégua temporária visa aliviar as tensões comerciais e abrir espaço para negociações mais amplas nos próximos meses. Apesar do alívio imediato, analistas alertam que as tarifas ainda permanecem em níveis elevados, e a incerteza quanto a um acordo definitivo persiste. A resposta dos mercados financeiros foi imediata e expressiva. Na terça-feira, 13 de maio, o índice S&P 500 registrou um salto de 9,52%, sua maior alta diária desde 2008. O Dow Jones avançou 7,87%, marcando seu maior ganho em pontos na história, enquanto o Nasdaq subiu impressionantes 12,16%, seu segundo melhor desempenho diário já registrado. Essa recuperação surpreendeu muitos investidores institucionais, que haviam adotado posições defensivas diante das tensões comerciais. Hedge funds e outros gestores de ativos foram pegos de surpresa pela magnitude do rali, evidenciando a volatilidade e a imprevisibilidade dos mercados em tempos de incerteza geopolítica.

Embora o acordo tenha trazido alívio imediato, especialistas advertem que ele é apenas uma solução temporária. As tarifas ainda estão em níveis historicamente altos, e a possibilidade de novas escaladas nas tensões comerciais não pode ser descartada. Além disso, questões estruturais mais profundas nas relações comerciais entre EUA e China permanecem sem solução. Analistas recomendam cautela aos investidores, destacando a importância de uma estratégia de investimento diversificada e de longo prazo. A volatilidade recente serve como lembrete dos riscos associados a decisões políticas imprevisíveis e à dependência excessiva de eventos geopolíticos para impulsionar os mercados.

O acordo provisório entre Estados Unidos e China proporcionou um alívio significativo aos mercados financeiros, resultando em altas históricas nas bolsas americanas. No entanto, a natureza temporária do pacto e a persistência de tarifas elevadas indicam que os desafios no comércio internacional ainda não foram superados. Investidores e analistas permanecem atentos aos desdobramentos das negociações, conscientes de que a estabilidade dos mercados dependerá de soluções mais duradouras e abrangentes nas relações comerciais entre as duas maiores economias do mundo.

 

Mauricio Barreto

Observatório Econômico

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