Outro dia, minha tia me perguntou se era perigoso guardar documentos “nessa tal de nuvem”. Achei a pergunta ótima. Porque a verdade é que a gente fala muito dessa tal nuvem:
– “Tá salvo na nuvem”
– “As fotos vão direto pra nuvem”
– “Meu backup é na nuvem”
Até parece até coisa mágica. Mas, afinal, onde está essa dita cuja?
A resposta curta é: em algum computador, em algum lugar do mundo.
A nuvem não é um lugar no céu. São computadores potentes que estão sempre ligados (chamamos de servidores). Eles estão espalhados em prédios gigantes, com ar-condicionado forte e muita segurança. São os chamados data centers.
A graça da nuvem é que você pode acessar esses dados de qualquer lugar. Esqueceu o celular? Não tem problema. Sua agenda, suas fotos, seus arquivos. Ttudo pode ser acessado de outro dispositivo com seu login. É como se seus dados tivessem passaporte carimbado para o mundo inteiro.
Nem tudo são flores
Mas é aí que mora o cuidado. Se tudo está na nuvem, a chave do cofre é a sua senha. Por isso, vale a pena usar senhas fortes, ativar a verificação em dois passos (2FA) e desconfiar de e-mails estranhos pedindo dados. Não precisa ter medo da tecnologia, mas também não dá pra confiar nela de olhos fechados.
Uma vez, um amigo deletou todas as fotos do filho achando que estavam salvas no celular. Só depois descobriu que estavam na nuvem… e respirou aliviado.
Na próxima quinzena, volto com mais um papo simples e direto sobre como a tecnologia anda influenciando nosso dia a dia. Até lá!