Houve um tempo em que a primeira atitude que eu tinha ao conceber uma ideia era dividi-la com alguém.
Fiz isso por muito tempo até perceber que essa é a pior atitude que eu poderia ter.
Perceba:
Na sua cabeça, a ideia é maravilhosa.
Mas quando você a divide para alguém, olha o que acontece:
Por melhor comunicador que você seja, as palavras faltarão na hora de tentar “vender” essa ideia para um terceiro.
E esse terceiro, que já vai receber a “encomenda” comprometida, vai matar sua ideia com feedbacks inúteis.
E talvez nem seja a intenção dessa pessoa, mas isso vai matar a sua ideia.
E você vai concordar com ela.
E vai sair com a sensação de que suas ideias não prestam.
Depois de perceber isso, passei a tratar minhas ideias de um jeito diferente.
Passei a colecioná-las.
Cultivá-las.
Desenvolvê-las.
Colocá-las em prática.
E sabe o que aconteceu?
Exatamente o oposto do que acontecia antes.
A ponto que até os “matadores de ideias” passaram a apreciá-las.
Por isso, faço um apelo:
Trate a sua ideia como um bebê e cuide dele você mesmo.
Só compartilhe com o mundo quando esse bebê começar a fazer suas gracinhas.