A Semana Santa, para todas as pessoas cristãs, é uma semana de reflexão, pensamento, vida em abundância, renascimento.
Você já parou para pensar em como o homem Jesus, não a entidade divina, o homem enfrentou os acontecimentos a partir do seu próprio prisma?
Ele tinha muitas pessoas a sua volta, mas sabia que na hora mais escura todos iriam abandoná-lo. Ele havia realizado milagres, ajudado centenas de pessoas, mas sabia que na hora em que tivessem que escolher entre ele e o assassino, escolheriam o assassino, seja pela pressão dos poderosos, seja pelo dinheiro distribuído.
Jesus, tinha escolhido a sua pedra, mas sabia que ela o negaria 3x antes que o galo cantasse duas. Jesus confiou as parcas finanças a um homem que através do beijo o traiu por 30 moedas que nem mesmo aproveitou.
Ser Jesus não deve ter sido fácil naquela semana. Ele não teve para si a benção da ignorância. Sabia seu destino e ainda assim escolheu acolher e amar todos que o cercavam. Ainda que o caminho correto fosse espinhoso, o escolheu. Era simplesmente o certo a fazer.
Muitas vezes, na nossa vida, no dia a dia, no nosso trabalho, somos extremamente rápidos em fazer julgamentos. Somos rápidos em apontar o dedo e cuidarmos apenas do nosso pedaço da história, mas, quando acontece algo conosco, queremos que o próximo se comporte como Jesus, enquanto, nós, somos apenas Pedro ou Judas, fugindo de um castigo que acreditamos que receberíamos.
Pedro, Judas e os outros pisaram na bola com Jesus. Pedro, Judas e os outros foram perdoados. Simples assim.
”Antes ele do que eu”.
Tenho certeza que você já ouviu essa frase antes, mas, será mesmo? Se o “ele” for o injustiçado, será que o próximo não pode ser você? Será que vale mesmo a pena se manter “vivo” perto da injustiça, da mentira ou da cobiça cega?
A Semana Santa, com seu simbolismo de renovação e reflexão, nos convida a reavaliar o que verdadeiramente valorizamos, especialmente as amizades que enriquecem nossas vidas. Este período de introspecção, é o momento perfeito para reconhecer e agradecer aos amigos que estão ao nosso lado, não apenas nos momentos de alegria, mas principalmente nos de dificuldade.
Essas amizades, assim como a Semana Santa, nos lembram da importância da renovação contínua e do suporte mútuo. Elas são o refúgio seguro onde podemos ser nós mesmos, compartilhar nossas esperanças e medos, e encontrar um apoio incondicional. Neste contexto, a Semana Santa se torna não só uma época de reflexão espiritual, mas também de celebração das conexões humanas que nos fazem mais fortes.
Aproveitemos este momento para fortalecer esses laços, reconhecendo a beleza e a importância de cada amizade verdadeira em nossa jornada pessoal.