Um amigo chega e quer te contar algo, mas pede seu segredo.
Você aceita.
Ele conta.
O que é isso?
Isso é um contrato. Isso é comprometimento.
Quando você aceita, aceita os termos e condições impostos implicitamente nele.
Algum tempo depois, não importa, dias, meses ou anos vocês brigam.
Você abre esse segredo.
Conta para quem quiser ouvir.
Não importando qual seja esse segredo, ele fala mais sobre você do que qualquer outra coisa.
Uma vez estava especulando carros.
Encontrei um que gostava.
Mandei para a gerente do meu banco a mensagem perguntando como ficariam as parcelas.
Hummm, pensei, posso pagar.
Fechei negócio.
O moço perguntou duas vezes se era fato, afinal já tinha outros compradores no radar.
Afirmei que sim.
Na hora de assinar o contrato no banco, surpresa, a gerente me passou o valor errado.
Ainda poderia pagar, mas já não valia a pena.
Cumpri minha palavra e arquei com o prejuízo.
Não é mérito.
Não é motivo de afirmação.
É obrigação. Simples.
Quando nos comprometemos com algo é necessário que tenhamos certeza do que estamos fazendo.
Antes de tomar qualquer decisão que seja final, que tenha repercussões no futuro, pare, pense, medite, se quiser, peça opinião, tome a decisão e banque ela.
Diz um ditado que você é de verdade o que você faz quando ninguém está olhando.
Quem é você de verdade.
Todo dia sai um malandro e um otário, no caminho eles se encontram e sai negócio.
Se você pensa assim, cuidado.
A prisão tá cheia de gente esperta.
Enquanto a consciência tranquila está lotada de “otários”.
Todas as suas decisões e atitudes falam muito mais sobre você do que você pensa.
Pense nisso.