Ele abre a empresa com entusiasmo e encara o operacional com garra. Vai na raça, aprende no dia a dia. O negócio cresce, as demandas aumentam e, inevitavelmente, chega o momento de contratar.
Mas aí bate a realidade. Contratar é difícil. Gerir pessoas, mais ainda. O empresário não nasce gestor. Ele se torna. E, nesse momento, começa a tropeçar. Em vez de desenvolver suas habilidades de recrutamento, culpa o mercado. Em vez de investir em treinamento, diz que “ninguém quer trabalhar”. Em vez de aprender a liderar, rotula os outros como indisciplinados. Em vez de melhorar a gestão, lamenta a falta de iniciativa da equipe.
Cansado, desiste de contratar. Assume tudo sozinho. E segue. A empresa continua crescendo. Devagar.
Mas a que preço?
O preço é a saúde. É o tempo com os filhos. É a mente sobrecarregada que nunca para.
Mas tem outro caminho. O empreendedor pode decidir aprender o que ninguém ensinou: delegar, liderar, formar times. Não é rápido. Não é simples. Mas é possível. E mais leve. Construir uma empresa sustentável é construir uma base firme o suficiente para dividir o peso.