• Curitiba
  • New York
  • London
  • Tokio

Quanto dói a derrota?

Tenho certeza que você já ouviu a frase que “o importante é participar”.
Será mesmo?

Em épocas eleitorais essa conotação “derrota” ganha novos ares, há os próprios candidatos com seus próprios interesses, ganhar ou apenas se “mostrar” para o grande público, há os que cumprem tabela, e por fim há os que são consumidos por uma paixão aterradora pelo candidato que a derrota lhes provoca os tais “sentimentos mais primitivos”.

Como tudo na vida, tudo. Há sempre um vencedor.
E tá tudo bem.

Não é preciso chorar a cada derrota.
Mas, então, perdi, o que fazer?

Ser adulto.
Simples assim.

Parar. Respirar. Se afastar.
Olhar para o passado e tentar entender:

“fiz tudo que poderia ser feito?”
Se a resposta for sim, meu amigo, você aprende outra coisa:
o mundo definitivamente não gira em torno do seu umbigo.

Se a resposta for não, aí você tem problemas, afinal, você pode ser o causador da derrota.
Também nada adianta ficar se lamentando, chorando, caçando as bruxas.
Já passou, já foi, já era.

Agora vem a única coisa boa da derrota:
– O que aprendi com isso?

Essa, sim, essa resposta precisa estar na cabeça.
A análise precisa ser fria. Despida de paixões.
Lembre-se: já foi! Já era!

O importante em qualquer batalha, seja ela eleitoral, de saúde, de amor ou de amizade é dar o máximo. Fazer o que precisa ser feito. Se contrapor quando não concordar, avaliar sem paixões.

Cada um encara a derrota de um jeito.
Mas há o certo?
Sim.

Não falo de sentimentos. Pode chorar, sentir, lamentar. É do jogo.
O que não pode é estagnar. Sentar e esperar o mundo arrumar as coisas pra você!
Não vai.

Aprenda.
Sacode a poeira.
Dá a volta por cima.

Nenhuma tragédia resiste ao tempo, e com o tempo, você vai ver que nem era tragédia.

Ediney Giordani

Vida & Cia